Em 11 de junho de 1990, nasce Regina Simonis, uma das seis filhas do casal descendentes de alemães, Guilherme e Gertrudes Simonis. Natural de Linha Boa Vista, distrito da cidade de Santa Cruz do Sul. Uma das artistas plásticas mais corajosas e talentosas de sua época deixou para Santa Cruz do Sul um importante legado artístico e cultural; foi um exemplo no quesito “ir atrás dos sonhos”.
Aos 27 anos, no ano de 1927, Regina decide ir estudar arte em Porto Alegre no Instituto de Belas Artes, o que foi uma ousadia para uma mulher de sua época e lugar. Após seis anos no curso de pintura, em 1933 diplomou-se com mais três colegas, apenas. A natureza, a religiosidade e a tipicidade dos rostos, retratados pela artista, levam a capital gaúcha a riqueza encontrada nas cidades do interior.
Mas como a artista mesmo dizia “pintor é a profissão dos que morrem de fome”, Regina teve de voltar para sua terra natal, trocar os pincéis pelo trabalho na roça e cuidar dos pais doentes e velhos.
Depois da morte dos pais, Regina vem para a cidade, tendo como forma de sobrevivência a venda de flores e pinturas religiosas enviadas a Santa Maria e Porto Alegre.
Em 6 de dezembro de 1993, a Câmara de Vereadores de Santa Cruz do Sul, confere a Regina Simonis o título de cidadã honorária desta cidade, pelos relevantes serviços prestados à comunidade.
A artista morre aos 96 anos de idade, ainda lúcida e apaixonada pela arte.
No dia 3 de outubro de 1995, a Associação Pró-Cultura de Santa Cruz do Sul, em homenagem a artista, passa a denominar sua sede como “Casa de Artes Regina Simonis”, destinada ao desenvolvimento e divulgação dos artistas regionais.
A Sala Regina Simonis foi inaugurada na Casa das Artes Regina Simonis no dia 11 de junho de 1997, dia do seu aniversário.